A brincadeira que a turminha da Luana mais gosta é o esconde-esconde e o local preferido, o parquinho, pois todos os amigos moram em frente a ele.
Agora que as férias chegaram, eles passam o dia inteiro lá.
Já não existem lugares em que eles não tenham se escondido. Certa vez o Bruno se enfiou dentro de um dos latões de lixo, pode isso?
Os meninos são muito competitivos e não gostam de perder, mas a Luana não fica atrás. Você acredita que numa das vezes, ela se cobriu com um monte de folhas secas e ninguém a encontrou? O pior é que ela acabou pegando no sono e aí deixou de ser brincadeira, pois os adultos também passaram a procurá-la, preocupados.
Depois disso os pais criaram algumas regras, como só brincar dentro do parque e não se esconder em lugares impossíveis de ser encontrados, como o latão de lixo e o telhado dos banheiros.
As crianças também mudam de vez em quando as regras, como brincar por tempo (eles usam o relógio da torre da igreja que fica ao lado) ou fazer duas turmas com meninos procurando meninas e vice-versa.
Haja energia para ficar o dia todo correndo e se escondendo.
Hoje é sábado e a igreja está fazendo sua quermesse dentro do parquinho.
Luana propõe que eles façam uma disputa, mas que seja séria.
– Ninguém pode roubar! – avisa.
– É! Não pode ficar trocando de lugar ou andando por aí. Tem que escolher um esconderijo e ficar lá até ser encontrado ou até o locutor dizer que acabou – completa Bruno.
Dessa vez a disputa vai ser grande, pois o padre prometeu prêmios ao vencedores.
– A turma que vencer vai poder escolher o que quiser na barraca da pescaria, mas quem perder não vai sair de mãos abanando. Todos vão ganhar pipoca! – diz o padre Onofre, ovacionado pela criançada.
– Atenção! Valendo! – diz o locutor.
A garotada sai correndo, cada um para um lado, enquanto Luana e Bruno ficam de olhos fechados, virados para a parede.
O locutor faz a contagem regressiva.
A regra é: a Luana procura os meninos e Bruno, as meninas. Quem encontrar primeiro todos os integrantes do outro grupo, ganha.
Um a um eles vão sendo encontrados e tem que ir para o centro da festa.
Bruno corre como louco, de olhos bem abertos. Luana prefere ir devagar, olhando cada cantinho no caminho.
Jogo empatado até o final. Restam apenas um menino e uma menina escondidos.
Bruno está parado com as mãos na cintura, cansado de tanto correr.
– Onde é que essa menina se escondeu? – pergunta, não acreditando que ainda não a achou.
Luana chega perto dele e também já está quase desistindo.
– Nossa, o Rafael e a Aninha se superaram dessa vez! – diz ela.
O padre olha para o relógio e avisa:
– Faltam cinco minutos!
Nenhum dos dois quer perder para o outro, por isso saem correndo vasculhando todos os lugares o mais rápido possível.
Mas não deu tempo. O locutor avisa que a brincadeira acabou e o padre Onofre decreta o empate.
– Bom, nesse caso todos ganham os prêmios!
A turminha vibra e se abraça, enquanto Rafael e Aninha chegam sem ser percebidos.
– Onde vocês se esconderam? – perguntam Luana e Bruno ao mesmo tempo.
– Segredo… – respondem os dois também ao mesmo tempo e olham para o padre, que pisca para eles.
Ora essa! Será que o padre armou para que todos ganhassem?
– Todo mundo para a barraca da pescaria! E depois, comer pipoca! – grita alegre.
O locutor agora coloca uma música animada e convida a todos para dançar e se divertir.

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