– Assim eu não quero! – reclama Júlia, com os braços cruzados e fazendo bico.
De pé na beira da piscina ela chama a atenção da mãe, que parece não se importar muito com a birra da menina.
A família toda está fazendo a maior festa, jogando água uns nos outros.
A gritaria e a felicidade deles, deixa a menina cada vez mais irritada.
Percebendo que sua cena não está surtindo efeito, resolve apelar e joga todos os roupões na piscina.
Os irmãos mais velhos, imaginando que a mãe iria gritar e brigar, vão saindo de mansinho, mas ela, sorrindo, chama-os de volta e continuam a brincadeira, como se nada tivesse acontecido.
Júlia está aliviada, pois sabe que fez besteira, mas também está mais irritada agora, com o desprezo da mãe.
A menina está brava, por que queria entrar na piscina sem as boias de braço, mas como ela não sabe nadar, a mãe, por segurança, não deixou.
Depois de alguns minutos emburrada e morrendo de vontade de brincar também, ela caminha disfarçadamente até a escada e começa a descer para a água.
A mãe vigia com o canto dos olhos, mas finge que não está vendo.
Aos poucos a menina vem flutuando para perto dos irmãos e não demora muito para entrar na farra.
A tarde passa sem que eles percebam. Só quando a fome aperta é que resolvem sair para comer as guloseimas que a mãe preparou.
Melancia e bananas cortadinhas, pão com manteiga e leite com achocolatado.
– Que delícia, mamãe! Obrigado! – agradecem.
– Que bom que vocês gostaram. Agora terminem de comer e todo mundo para o banho.
– Ahhh! Mas ainda é cedo – reclamam os três ao mesmo tempo.
A mãe vai recolhendo as coisas e justifica:
– Nada disso. Começou a ventar frio e vocês comeram muito. É perigoso ter uma congestão.
As crianças então, correm para o banheiro, enquanto a mãe guarda o restante da comida.
Júlia é a primeira a tomar banho e a trocar de roupa.
Pensando que já estava livre de um castigo por ter jogado os roupões na piscina, ela vai atrás da mãe na cozinha:
– Precisa lavar o meu vestidinho de bolinhas. Ele está sujo.
A mãe, sem olhar para a filha, responde:
– Deixe ai. Quando der, eu lavo.
Por um instante a menina esquece da malcriação feita e reclama, quase indignada:
– Mas eu vou precisar dele para o aniversário da Marcinha!
Ainda sem dar muita atenção, a mãe justifica:
– É que tem muita roupa para lavar na frente. Tem, inclusive, quatro roupões encharcados que eu tenho que lavar primeiro, senão eles podem estragar – diz, agora sim, lançando um olhar direto para a filha.
Entendendo a direta da mãe, Júlia coloca a roupa sobre a cadeira e tenta sair, rapidamente, antes de receber uma bronca:
– Está bem mamãe, obrigada…
Quando já estava quase na porta, a mãe propõe:
– Mas se você precisa tanto dele, posso te ensinar a lavá-lo, afinal de contas já está na hora de você começar a me ajudar nas tarefas da casa, não acha?
A menina concorda, pega o seu vestidinho e acompanha a mãe até a lavanderia.
Depois disso ela ainda ajuda a mãe a lavar alguns copos e a varrer a cozinha.
Ambas riem e se divertem muito, até a hora do jantar.

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