Dênis é um garoto que tem uma imaginação muito fértil.
Como seus pais trabalham fora o dia todo, sua avó é quem cuida dele depois que chega das aulas.
Sua rotina é almoçar e dar uma cochiladinha antes de ir brincar com os amigos.
Jogado no sofá, abraçado a uma almofada, ele sonha pesado.
No sonho ele é mais velho: tem uns dezessete anos.
O seu visual é bem descolado. O cabelo é roxo e as roupas sujas e surradas. Nas costas uma mochila e na cintura um cantil com água fresca.
O sol está forte e ele caminha por uma montanha deserta, procurando por plantas que possam curar pessoas com doenças raras.
Em uma sacola de pano vai guardando folhas e galhos e anotando tudo em um pequeno bloco de papel.
De repente ele ouve o pio de uma águia e o cenário muda rapidamente.
Agora ele se vê na mesma montanha, mas debaixo de uma chuva muito forte.
Para se proteger, ele se abriga em uma caverna escura.
Como não tem uma lanterna, improvisa uma tocha e sai para explorar o seu interior.
Nesse momento ele se transformou em um importante paleontólogo em busca de fósseis de animais que possam ter vivido há milhões de anos por ali.
– Ainda vou encontrar os ossos preservados de um Tiranossauro Rex – pensa.
O brilho da chama revela a ponta de uma pedra verde, parcialmente enterrada no chão da caverna.
Cuidadosamente ele escava ao redor dela e fica maravilhado com o que vê.
– É uma pedra de kriptonita! Eu a reconheceria até de olhos fechados!
Oh não! Todos sabem que essa pedra suga as forças do Super Homem! Cuidado Dênis!
Animado ele comemora o achado:
– Que sorte eu não ser um Kriptoniano, caso contrário já estaria morto! Como sou da Terra, essa pedra vai me dar superpoderes.
Pronto! A aventura muda novamente. Agora nosso amigo se vê sobrevoando uma cidade em busca de vilões, como um verdadeiro super-herói.
– Socorro! – grita uma menina que está caindo de um prédio.
Zap! Como um raio nosso amigo consegue salvá-la antes que chegue ao chão.
Ao colocá-la em segurança, recebe os aplausos da multidão.
Ele acena com a cabeça e volta a voar por entre os prédios, gostando de se ver refletido nos vidros das janelas.
Seu momento narcisista acaba quando avista um monstro gigantesco que está destruindo toda a cidade.
– Pode se preparar, bichão feio! Vou mandar você de volta para sua casa, mas antes preciso estudar para a prova.
Estudar para a prova, estudar para a prova! Essa frase fica martelando na cabeça do nosso amiguinho que desperta com sua mãe perguntando:
– Já estudou para a prova de amanhã?
Coçando os olhos e bocejando, ele levanta-se e vai para o quarto estudar.
Ei, mas espera aí! E o monstro? O que vai acontecer com a cidade?
Que puxa… Teremos que esperar até a noite para nosso amiguinho dormir e continuar essa aventura!

Nota: essa estorinha foi escrita por Katia Marques

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