Essa é uma estória comemorativa ao Dia dos Namorados – 12 de junho

– Olha mãe! Aquele ali é um gato! – diz Dani, puxando o vestido da mãe.
Sheyla olha disfarçadamente, torce o nariz e olhando para a filha, sussurra:
– É muito baixinho para mim…
A menina, com as mãos na cintura, reclama:
– Assim fica difícil! Você coloca defeito em todos que eu te mostro…
A moça agarra a menina e a traz junto ao seu corpo:
Chiu! Quer me matar de vergonha?
E para saírem rápido dali, propõe um lanche.
Sentadas estrategicamente em um canto da praça de alimentação do shopping, a menina fala, enquanto a mãe mexe o canudo e olha para o copo:
– Você precisa se decidir. Vai querer ou não um namorado? O dia está chegando… Você não precisa ser tão exigente, pois não é para casar ainda… É só para namorar e se conhecer…
A mãe olha para a menina e fica se perguntando onde e como ela aprendeu a raciocinar desse jeito.
Como uma metralhadora, a menina continua:
– Não que eu queira um pai novo! Eu adoro o papai, mas quero que você namore… Você fica menos estressada quando tem alguém para beijar, que não seja eu.
– Isso é coisa que se diga para sua mãe, dona Dani? – diz a mãe, envergonhada.
– Ué! Mas não é verdade?
Como a mãe não reage, ela completa:
– Eu aprendi na escola, que os animais vivem em bandos e formam casais. Nós não somos animais, também?
– Claro que não! – briga a mãe, que vira os olhos e olhando para a menina:
– Quer dizer, não sei… Ah, você me desconcerta com esse papo, filha…
Dani agora tosse e cutuca a mãe.
– O que você quer, agora? – reclama.
Falando sem movimentar os lábios, como um ventriloquista, Dani alerta a mãe:
– Gatíssimo olhando muito para você! Ali! Na outra mesa! Disfarça…
Sheyla se recompõe, finge pegar algo na bolsa e quando estica os olhos para frente, sente o coração disparar.
Na hora seu rosto começa a ficar quente e ela não consegue segurar:
– Meu Deus, que calor!
A filha não se contém e ri baixinho, mas logo se desespera:
– Mãe, ele vem vindo em nossa direção!
A mulher coloca o canudo na boca e começa a beber o suco, tentando não demonstrar o nervosismo.
– Oi! – diz o jovem, sorrindo.
Antes que uma delas pudesse responder ele diz:
– Nossa, que irmãs lindas! Nunca vi vocês aqui.
– Nós não somos irmãs. Ela é minha mãe!
O rapaz fica sem jeito e pede desculpas:
– Eu não sabia que você era casada.
– Divorciada… Já faz dois anos… – responde Sheyla, esboçando um sorriso.
Tentando ajudar, a menina oferece:
– Quer suco?
– Suco? Ah não, obrigado…
– Então senta aí… Qual o seu nome? – completa rápida, Dani.
– É… Vou sentar… Hugo, meu nome é Hugo…
E aí começa uma conversa muito agradável, que dura muito tempo.
Se os dois viraram namorados? Ah, isso nós não sabemos! Mas do jeito que conversavam animadamente, devem ter se tornado pelo menos amigos!

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