Kaique arrasta a fantasia nova de um lado para o outro da casa.
– Mãe! Quanto tempo falta para o Halloween mesmo? – pergunta pela décima vez no dia.
Paciente, a mãe responde enquanto prepara os lanches para o passeio no parque:
– É só no final do mês que vem, amor!
O menino vai até a geladeira e começa a contar os dias na folhinha grudada na porta.
Desiste depois do vigésimo dia e reclama:
– Nossa, mas está muito longe!
E lá vai ele puxando a fantasia enorme até a sala.
Não demora muito e ele volta.
– Mãe, não tem nenhuma outra festa que nós possamos ir para eu estrear a minha fantasia nova?
Ela para por um momento, pensa e responde:
– Não, querido.
Como que lembrando de algo, ele corre até a sala e volta com um envelope:
– Tem sim! O casamento da Julinha! – grita feliz.
Fazendo careta a mãe diz que não.
– Até parece que eu vou te levar fantasiado de monstro ao casamento da sua prima!
, mas você e a titia não vivem dizendo que o namorado dela é muito feio e que eles parecem a Bela e a Fera?
– Kaique! Nunca mais diga isso! Que coisa feia ficar prestando atenção na conversa dos outros! – ralha a mãe, um pouco envergonhada.
E como já tinha terminado de fazer os lanches, diz ao filho para guardar a fantasia, pois eles já estão de saída para o passeio.
– O passeio! Já sei, vou usar a fantasia! – diz alegre.
– De jeito nenhum! Essa fantasia é para o Halloween! Nada de sujá-la! E além do mais, está muito calor lá fora, você não vai aguentar ficar com ela.
Kaique tem um chilique, sapateia, se joga no chão, grita e chora, dizendo que quer ir com a fantasia.
A paciência da mãe está por um fio e como era mais conveniente para ela, vestiu a roupa no menino e foram para o carro.
No caminho até lá, tudo bem, pois o ar-condicionado do carro estava ligado.
Ao chegarem no parque, sentem o bafo quente logo que desembarcam.
Sentados debaixo de uma árvore eles saboreiam os pães com presunto e queijo e bebem suco de caju.
Satisfeitos, a mãe quer correr no sol e o menino vai atrás.
A fantasia é grande e não permite que ele corra direito e o tecido aos poucos vai colando no menino, que sente o suor escorrer por todo o seu corpo.
– Está tudo bem aí, filhinho?
Ele não dá o braço a torcer, dizendo que está ótimo, mas na verdade está se sufocando dentro da fantasia.
Ofegante e cansado, ele fica um pouco para trás, mas tem que buscar forças para correr de um filhotinho de cachorro que resolveu brincar com ele.
A mãe ri e brinca com o filho:
– Nunca vi isso! Um monstro desse tamanho, correndo de um cachorrinho…
O rosto do menino é puro suor e ele não aguenta mais o calor.
– Mamãe, já curti bastante a fantasia nova. Acho melhor tirá-la agora, para não estragar – diz, não querendo dar o braço a torcer.
Era a deixa que a mãe estava esperando.
Sem a fantasia, Kaique respira melhor e vai se animando aos poucos.
– Toma, beba esse copo de suco – oferece a mãe.
– Nossa, que delícia! – agradece, se jogando na grama.
O resto da tarde passa tranquila e já já eles vão voltar para casa.

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