Jorginho chega em casa correndo, joga a mochila no chão e para seu desespero encontra a porta do banheiro fechada.
– Sua tia está no banheiro. Use o do meu quarto – diz a mãe.
Se apertando todo e caminhando como um zumbi, ele sobe as escadas e quase não consegue chegar em tempo.
Sentado na privada, de porta aberta, ele suspira aliviado.
Calça arriada e pés balançando.
– Nossa, que calor! – diz, se esticando todo.
– Até dá um soninho – completa.
Nisso ouve um falatório e passos na escada.
Alguns instantes e entram a mãe, a tia, a priminha e a amiguinha dela.
O menino quase cai do vaso com o susto.
Como não consegue alcançar a porta aberta, arremessa o rolo de papel higiêncio de reserva e:
– Que mira! Bem na mosca – pensa, enquanto a porta bate e fecha.
Mas o alívio é passageiro. Sua mãe chama-o e abre a porta, anunciando:
– Filho, sua prima está aqui e trouxe uma amiguinha para te conhecer.
Jorginho arregala os olhos e grita:
– Fecha a porta, por favor! Eu estou usando o banheiro!
A mãe não entende o porquê da vergonha, afinal de contas são crianças, mas desculpa-se e vai saindo devagar.
Parece que a porta demora uma hora para ser fechada e esse tempo é mais do que suficiente para que os olhos dele cruzem com os das meninas, que olham curiosas para dentro do banheiro.
– Nunca mais vou sair daqui – pensa, desesperado.
E olhando para todos os cantos, começa a imaginar como será a vida de recluso dentro do banheiro.
– Bom, água para beber nunca vai faltar… Eu posso dormir no chão, em cima de uma toalha – fala baixinho consigo.
Pelo menos pior do que está não fica.
Mas mãe é mãe. Sem entender a “gravidade” da situação para o menino, intima:
– Saia logo daí e não se esqueça de dar a descarga de novo!
Pronto! Ficou pior e vai piorar ainda mais quando ele abrir a porta e elas sentirem o cheirinho pouco agradável que vai sair dali.
Sabendo que tem que ser rápido, tenta em vão disfarçar o cheiro com o desodorante do pai.
– Chegou a hora… Vou ser lembrando por toda a vida por esse momento – diz, enquanto abre lentamente a porta do banheiro.
Qual sua surpresa? O quarto está vazio.
Nosso amiguinho agradece aos céus e corre para o seu quarto, escondendo-se no meio da bagunça, no mesmo instante em que a mãe entra sem anunciar-se e reclama:
– Para onde foi esse menino?
Dá meia volta e desce as escadas falando com as visitas:
– Desculpem meninas! Acho que ele saiu e nós não vimos!
Ufa! Pelo menos por enquanto Jorginho se safou de passar mais vergonha!

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