Essa é uma estória comemorativa ao Dia das Bruxas (Halloween) – 31 de Outubro

A avó olha para a neta vestida de bruxinha e resmunga:
– Onde já se viu isso? Ainda se fosse uma festa Brasileira…
– Mas já está virando moda, dona Olga! Essa entrou para o calendário e não sai mais – diz a mãe para a sogra, empurrando a menina para fora do apartamento.
A festinha esse ano vai ser no salão do prédio.
Por todos os lados só se vê fantasmas, bruxas e vampiros.
– O pessoal caprichou esse ano – diz uma das mães olhando o entra e sai das crianças.
Karina vê Clara chegando e corre abraçá-la.
– Que bruxinha mais linda! – diz, apertando-a forte.
Hum, será que eu vou ter uma anjinha da guarda me protegendo o dia todo? – pergunta Clara enquanto as duas correm de mãos dadas para dentro do salão.
– Essa decoração que a mãe da Denise fez, ficou irada! – elogia Karina.
A criançada está eufórica, cantando e dançando sem parar.
Nossa amiguinha puxa Karina de lado e propõe:
– Vamos bater de porta em porta pedindo doces?
Nem precisou falar de novo. Em menos de um minuto, as meninas já estavam com duas sacolas de papel, subindo pela escadaria.
Chegar ao primeiro andar foi fácil, mas no terceiro as duas já estavam reclamando.
A campainha toca e quando a porta se abre:
– Gostosuras ou travessuras? – perguntam as amigas.
Encantados, os vizinhos vão enchendo as sacolas das duas.
– Uau! Olha só quantos doces! – grita Karina com os olhos arregalados.
– Se continuar assim, podemos até abrir uma lojinha e vender tudo! – diz Clara, esfregando as mãos.
Nesse momento Karina olha para a amiga com reprovação.
– Está bem… Comemos tudo então! – concorda Clara fazendo careta.
Rindo, elas sobem mais um andar e mais outro, até que chegam ao 13º.
Brrr! Eu não gosto de vir aqui… Ainda mais hoje! – arrepia-se Karina.
Balançando a cabeça, a amiga tranquiliza:
– Que bobeira! Não tem nada de mais aqui… – diz enquanto aperta a campainha.
Silêncio.
Clara toca novamente a campainha e depois de algum tempo, como ninguém responde, segura com mais força o botão.
Agora ouve-se uma voz lá dentro. Alguém vem vindo arrastando os chinelos e reclamando.
Mal a porta se abre e as duas vão intimando:
– Gostosuras ou travessuras?
Do alto dos seus quase dois metros de altura, senhor Plínio observa as meninas e resmunga.
– Gostosuras ou travessuras? – repete Clara, sem se intimidar.
O homem dá as costas e bate a porta na cara das amigas que se olham assustadas.
– E agora? – gagueja Karina.
– Ele escolheu travessuras – diz Clara, enfiando o dedo na campainha que dispara.
– Corre! – grita Karina.
No desespero as duas vão deixando um rastro de doces pelo caminho.
Já no térreo elas contabilizam o prejuízo.
– Perdi quase metade dos meus doces – choraminga Karina.
– Eu também – constata Clara.
Pois é, parece que o feitiço virou contras as feiticeiras, que não tem coragem de subir para recolher os doces perdidos.

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