Olá amiguinhos!
Essa estorinha é continuação da estória O mapa do tesouro, publicada em 19 de julho de 2016. Seria legal lê-la, para entender a continuação! Se você ainda não leu, basta clicar aqui!

Os primeiros raios de sol estão aparecendo, preguiçosos ainda, mas nossa capitã Catarina já está de pé e a caráter.
Engoliu o café da manhã e de mapa em punho vai se encontrar com os meninos para começarem a busca pelo tesouro escondido.
De longe ela vê Miguel com uma pá nas mãos, bandana na cabeça e um tapa-olho incrível.
– Você está parecendo um pirata mesmo! – elogia a menina.
Sem sair do personagem, Miguel responde:
– Mas eu sou um pirata, minha capitã!
Catarina está com um chapéu com caveira e está se sentindo uma capitã de verdade.
De cabeça erguida a menina pergunta:
– Onde está o resto da tripulação?
Receoso de ter que andar na prancha, Miguel gagueja:
– Acho que beberam rum demais e estão dormindo…
Bufando, Catarina ordena:
– Então vamos embora! O tesouro será dividido somente entre nós, em partes iguais: três para mim e uma para você.
O pirata não ousa contrariá-la e os dois começam a seguir o mapa.
– Esperem por mim! – grita Pedrinho, que vai chegando todo afobado.
Respirando fundo e falando ao mesmo tempo ele diz:
– Oi Catarina, oi Miguel. Já começaram?
Gritando, nossa amiguinha chama a atenção do pirata atrasado:
– Como ousas chamar-me pelo primeiro nome? Para você eu sou a capitã!
Percebendo que os amigos já entraram na brincadeira, ele desculpa-se:
– Mil perdões minha capitã…
Os três então começam a caminhar em direção ao local onde enterraram o tesouro, mas seguem o mapa cuidadosamente.
– Onze passos para lá… Dar a volta na árvore… Mais 20 passos nessa direção e chegamos! – diz a capitã.
Porém, ao se aproximarem do local, os três param e emudecem por um tempo.
– O que aconteceu aqui? – pergunta Miguel, quebrando o silêncio.
– Fomos roubados! – constata Pedrinho.
Catarina deixa cair o mapa.
Seus olhos estão arregalados e a boca aberta.
Alguns minutos se passam e ela grita:
– Malditos saqueadores! Levaram nosso tesouro!
– Minha mãe vai me matar… Eu coloquei uma tiara dela na caixa – desespera-se Miguel.
– O que vamos fazer agora Catarina, quer dizer, capitã? – pergunta Pedrinho.
Nisso a menina abaixa-se e diz:
– Vejam, isso são pegadas!
Durante a noite caiu uma chuva fina e a terra ficou toda molhada.
– Quem nos roubou saiu por aí e deixou rastros. Vamos segui-los! – ordena a menina.
Os amigos então, saem em fila indiana olhando para o chão, seguindo as marcas deixadas.
– Elas acabam aqui – informa Pedrinho.
Os três se olham e Miguel desconfiado e irônico, diz:
– Mas aqui é a sua casa, senhora capitã!
– Ora, ora… Acho que alguém vai virar comida de tubarão… – fala Pedrinho, esfregando as mãos.
Perturbada, a menina retruca:
– Deixem de bobagem! Vamos entrar e tirar isso a limpo!
– Com cuidado! Esse larápio pode ser perigoso…
As crianças atravessam a casa e ao chegar no quintal, o avô de Catarina está sentado no chão, com a caixa ao seu lado.
– Vovô? – exclama Catarina desapontada.
– “Seu” Anísio? O senhor é o ladrão? – grita Miguel.
O velho cai na gargalhada e convida os três a sentarem.
– Eu fiz de propósito… Acordei mais cedo hoje e resolvi “roubar” o tesouro de vocês, assim a brincadeira ficaria mais bacana.
Aliviados, os amigos se olham e riem.
– Foi irado vovô!
– Que bom! Fiquei com medo de vocês não gostarem e me amarrarem no mastro principal do navio para ser torturado!
Todos riem e já começam a combinar novas aventuras.

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