Catarina não tirava os olhos do avô nem por um segundo.
Os ouvidos atentos para não perder nenhuma palavra.
Conforme ouvia a estória, sua imaginação ia formando os cenários das batalhas dos piratas em sua cabeça.
– Nossa vovô, eu teria muito medo de cruzar com o Barba Negra! – diz a menina.
O velhinho sacode a cabeça, arregala os olhos e continua:
– Ele foi um pirata muito temido! Conta a lenda que até as baleias tinham medo dele… – fala num tom assustador.
Mesmo que o assunto lhe desse calafrios, Catarina adorava estórias sobre tesouros escondidos, por isso mesmo resolve que no dia seguinte iria começar uma caçada pelo seu bairro.
– Quem sabe um pirata fugido não enterrou algo valioso por aqui! – diz, tentando convencer os amigos a procurar com ela.
– Você está sonhando… O mar está muito longe daqui… – fala Pedrinho.
Fazendo careta, a menina retruca:
– Eu sei! Mas nós temos rio… E qualquer um sabe que os rios desaguam no mar! Então, um pirata pode ter subido pelo rio até aqui!
– Faz sentido – concorda Miguel.
Os outros amigos também acham que Catarina tem razão e saem com ela em busca da fortuna dos piratas.
No final do dia voltam cansados para casa e obviamente sem nada de tesouro.
Frustrada, a menina conta em detalhes o seu dia para o avô, que ouve tudo com muita paciência.
– Eu tenho uma ideia! Por que vocês não escondem um tesouro e depois fazem um mapa? Assim vocês vão poder se divertir e encontrar um tesouro de verdade!
– Que excelente ideia, vovô! – grita Catarina, vibrando.
Nem termina a frase e já correu para o telefone, contar a ideia do avô para os amigos, que acham o máximo.
Logo pela manhã eles se reúnem, cada um com um objeto valioso e colocam dentro de uma caixa de papelão, que é devidamente lacrada com fita adesiva.
– Agora temos que enterrar nosso baú e depois fazer um mapa! – ordena a menina.
– Sim, capitã! – grita Miguel, seguido pelos outros meninos.
Catarina é pega de surpresa e adora a ideia de ser a capitã dos piratas, então comanda:
Yo-hoho! Vamos lá homens! Precisamos esconder o nosso tesouro dos soldados ingleses!
E saem marchando pelo bairro até a pracinha, onde fazem um buraco e guardam a caixa.
Quando voltam, o avô da menina os espera com um papel todo amarelado, que ele escureceu mergulhando em um pouco de café e algumas canetinhas coloridas.
– É para vocês fazerem o mapa – diz o velhinho, feliz por ajudar.
Fazendo cara séria, a capitã manda que um dos piratas lhe dê uma moeda de ouro pelos serviços prestados.
– Mas Catarina, quer dizer, capitã… Nós só temos pirulitos! – diz Miguel.
– Finge que é uma moeda, Miguel – sussurra a menina.
Miguel então entrega o pirulito, digo, a moeda de ouro ao avô da menina, agradecendo:
– É para você, meu bom homem…
Todos sentam-se no chão e começam a dar as ideias para a confecção do mapa.
E não é que ficou legal? (o que você achou?)
Como já era quase hora da criançada ir para a escola, decidem que no dia seguinte eles sairiam à caça do tesouro.
Fazer o que? Nós vamos esperar até amanhã para ver o que acontece e te contamos um outro dia, tudo bem?

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