Felipe chega apressado e todo animado da escola.
– Mãe! – grita.
– Olha só o que eu fiz na escola! Plantei um pé de tomate! – diz orgulhoso.
No dia anterior sua professora pediu que todos levassem um pote velho ou um copo descartável e disse que na próxima aula eles iriam brincar de ser fazendeiros.
As meninas não gostaram muito da ideia. Giovanna até reclamou:
– Espero que não tragam uma vaca fedorenta para dentro da sala.
Os meninos vibraram:
– Uau! Já pensou que irado uma vaca?
– Será que o copo é para tirarmos leite dela?
– E se ela fizer cocô em cima da mesa da professora?
As meninas fazem cara de nojo e os meninos continuam a imaginar o que seria, ansiosos pelo dia seguinte.
Nosso amiguinho foi um dos primeiros a entrar na sala e deu de cara com um plástico forrando o chão, com um saco enorme de terra em cima dele.
As crianças foram sentando e alguém gritou lá do fundo:
– Quem foi que deu tomates para a professora? É maçã que se dá…
A turma toda cai na gargalhada e não para mais, pois nesse momento a professora entra na sala, de botas, macacão e chapéu de palha.
– Eu vou fazer xixi nas calças! – grita um dos meninos.
Entrando na bagunça, a professora desfila e faz pose de modelo.
Quando a roupa dela deixa de ter graça, a garotada se aquieta.
– Bom dia classe!
– Bom dia professora!
– Agora eu quero que todos vocês venham até aqui com os copinhos que eu pedi – diz, enquanto se ajoelha.
Com uma tesoura, corta a parte de cima do saco e despeja toda a terra sobre o plástico.
Uma a uma as crianças vão se aproximando e são incentivadas a pegar um pouco de terra e colocar no copo.
– Eu não vou sujar minhas mãos! – diz Denise.
– Minhas unhas vão ficar encardidas! – reclama Bárbara.
Enquanto isso os meninos disputam espaço em volta do monte de terra, enfiando as mãos sem cerimônia.
– Não apertem a terra no copinho! Apenas coloquem. Ela não pode ficar muito compactada – ensina a professora aos meninos.
– Depois vocês lavam as mãos! Venham sentir a terra entre os dedos! É muito gostoso! – diz para as meninas.
– Vocês são muito bobas! – resmunga Odilon, ao mesmo tempo em que alguém atira um pouco de terra no cabelo de Cristina, que grita e sai correndo.
A professora ameaça acabar com a brincadeira e o que poderia virar uma guerra de torrões de terra, nem acontece.
Depois de muita conversa, as meninas são convencidas a participar e algumas até gostam da experiência.
– Agora todo mundo enfia um dedo na terra, para fazer um buraquinho… Isso, muito bem!
E levantando-se, vai até a mesa e pega um dos tomates, abrindo-o com as mãos e separando as sementinhas, distribuindo entre os alunos.
– Peguem essas sementinhas, coloquem dentro do buraco e depois cubram com um pouquinho de terra – orienta a professora.
Olhando atentamente para seus meninos e meninas, ela sorri.
– Muito bem! Quando vocês chegarem em casa, coloquem um pouquinho de água no copinho. Amanhã, antes de virem para a aula, deixem em um lugar que faz sol.
– Em quanto tempo eu vou poder comer tomate, tia? – pergunta Felipe.
– Hum… Em uns quinze dias a plantinha já vai estar crescidinha. Aí todos vocês vão replantá-la em um vaso maior. Se vocês quiserem, podemos fazer isso na aula…
Nem bem termina a frase e os meninos começam a gritar que sim.
– Uns três meses depois de replantado, o pezinho de tomate já estará dando frutos – finaliza.
Felipe não cabe em si, de tanta expectativa. Ele não vê a hora de poder colher os tomates que ele mesmo plantou e já tem planos para o futuro.
– Vou encher minha casa de vasos de tomate e ficar rico vendendo de porta em porta.

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