Cristalix é um reino muito, muito distante.
Lá não existe dia, apenas noite, pois o calor do sol poderia derreter tudo: casas, ruas, florestas e até o castelo real.
Mas nem sempre foi assim. No passado, os habitantes tinham que passar as noites refazendo tudo que havia sido derretido durante o dia.
Foi então que o Rei Palitus III fez um decreto real, proibindo o sol de aparecer.
Com o tempo, entretanto, eles perceberam que tudo era muito triste sem luz. O Rei, prestes a determinar que o sol voltasse, resolveu chamar a todos para que pudessem opinar e dar ideias para iluminar o reino, mas sem o risco de destruir tudo por ali.
As pessoas formavam filas imensas para falar com ele. A grande maioria nem tinha uma ideia, apenas queria a oportunidade de conhecer o castelo por dentro.
Quase desistindo, o Rei decidiu enviar um grupo com seus melhores cavaleiros, para que procurassem pelo mundo todo, uma solução para o seu problema.
Anos se passaram e nenhuma notícia deles.
Preparando-se para comunicar ao seu povo, que o sol seria aceito de volta, o Rei caminha pelos corredores do castelo, ensaiando o seu discurso, quando vê ao longe uma luz azul, muito brilhante, se movimentando rápida de um lado para o outro.
O Rei então, segura a coroa e acelera o passo, curioso para saber do que se trata.
Qual sua surpresa, ao aproximar-se e ver que sua filha, a Princesa Cristal, brinca alegremente com uma bola de luz.
– Filha! – diz o Rei.
Nisso a luz se apaga e apenas uma sombra é vista escondendo-se debaixo de uma mesa.
– Que coisa brilhante era essa que estava aqui, com você?
A menina, agachando-se e puxando algo, responde:
– É o Floot, papai!
O Rei, forçando um pouco a visão, vê apenas um pequeno chumaço de algodão doce que, de repente, se acende, fazendo com que ele se assuste e dê um passo para trás.
A luz também parece assustar-se e se esconde atrás da menina.
– Que raios de magia é essa? – pergunta o Rei, com voz enérgica.
– Ele é um dos seres que vivem na Caverna Encantada, aquela que fica lá nos limites das nossas terras – responde a menina, completando:
– Eles são assim, por que bebem a água que escorre pelas pedras brilhantes. Eu mesma já bebi um pouco e fiquei iluminando tudo por algum tempo.
Agora, o que parece se encher de luz é a cabeça do Rei, que enfim encontrou a solução para acabar com a tristeza do seu reino.
Assim, ele determina que durante o dia, tudo seja molhado com aquela água mágica, que aos poucos vai secando e trazendo a noite, onde apenas alguns pontos ficam iluminados.
O reino volta a se encher de alegria e mais do que essa luz mágica, o que ilumina mesmo tudo por ali é o brilho do sorriso do povo, enfim, livre da escuridão!

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