O Natal está se aproximando e traz com ele aquela vontade, ou necessidade, de renovação.
Silmara é uma dona de casa exemplar, mas ainda não abriu as caixas que trouxe da casa de seus pais, quando casou. E lá se vão quase cinco anos.
Ainda não são nem três da tarde e ela já lavou a louça, guardou a comida do almoço na geladeira, passou pano na casa, ligou para a mãe e agora procura o que fazer.
Ah não! Lá vai ela em direção ao quartinho dos fundos.
Quando percebe o que está para acontecer é tarde demais!
Ela tenta disfarçar e sair de fininho, mas a consciência lhe cobra.
Em um canto, várias caixas lacradas.
Um olhar de desânimo, um suspiro forçado e ela entra. Abre a janela e começa a retirar a fita da primeira caixa.
– Os panos de prato que eu bordei! – sorri alegre.
E retirando pelo menos uma dúzia deles da caixa, conclui:
– Comecei bem… Estava precisando mesmo de panos novos!
O que vem a seguir não lhe anima muito, pois são coisas que ela certamente irá jogar fora.
– Gente! Por que eu guardei isso?
A primeira caixa se foi e a pilha do que ela vai aproveitar é bem menor do que a que vai ser descartada.
Nenhuma novidade na segunda caixa.
Ao abrir a caixa seguinte ela dá um grito:
– Minha corda!
Quando menina nunca gostou muito de esportes, mas pular corda era com ela mesma. Vivia criando campeonatos na rua onde morava e vencia todos. Nem mesmo os meninos ganhavam dela.
Ao invés de troféu ou medalha, o prêmio era sempre um bolo feito pela sua mãe, que ela acabava devorando junto com os amigos que participavam da brincadeira.
Num salto Silmara já está lá fora, relembrando os bons tempos.
A tarde passa e ela não cansa, apesar de já ter quase uns vinte anos a mais.
A pausa é só para tomar um pouco de água.
Quem vê a mulher pulando e gritando, não entende nada.
– Coitadinha, o sol deve ter torrado os miolos dela – diz a vizinha, do outro lado do muro.
O carteiro acha graça e fica observando por algum tempo.
Silmara não vê, nem ouve ninguém, até que percebe o marido, que chegou, encostado lhe admirando.
É quando ela olha o céu escurecendo e se dá conta da hora.
– Sua comida! Eu esqueci da vida e não fiz seu prato! – grita e sai correndo porta adentro, seguida pelo marido.
– Amor! Não precisa! Eu já jantei… – diz ele.
Como, já jantou? – pergunta assustada.
Rindo, ele diz que já havia chegado a mais de meia hora, com fome e como ela não havia lhe dado atenção, fez seu prato e comeu.
E antes que ela pudesse dizer algo, completou:
– Achei lindo você brincando de pular corda! Não sabia que era tão boa nisso!
Cheia de si, a mulher começa então a contar a sua vida vitoriosa de “puladora de corda” e se alguém não olhar para o relógio, já já chega a hora do café da manhã!

E aí amiguinho, você gosta de pular corda? Sabia que a Brasileira Vivien Vajda é pentacampeã mundial de “Pular Corda“? Sério!
Se você gostou da ideia, peça para o papai ou para a mamãe para comprar um pedaço de corda e lhe ensinar a pular.
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Cada estória vem com um par de dedoches para você imprimir, recortar e fazer com que a brincadeira seja muito mais divertida!
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