Lorena é toda meiguinha e morre de medo de ficar doente.
Com o frio praticamente indo embora e os dias ficando mais quentes, um velho inimigo nosso está dando as caras novamente.
A menina está ajudando a mãe a cuidar das plantas no quintal e de repente dá um grito e sai correndo para dentro de casa.
A mãe se assusta e vai ver o que aconteceu.
A filha está atrás da porta, tremendo dos pés à cabeça.
– O que foi meu amor?
Com cara de apavorada ela aponta para o quintal e responde gaguejando:
– Dengue… Dengue…
E como a mãe não estava entendendo exatamente o que a filha estava querendo dizer, volta para o quintal puxando-a até que param ao lado de um vaso.
Coçando-se toda, a menina mostra um pouco de água parada no pratinho e uma dezena de larvas se mexendo.
Imediatamente a mãe joga areia sobre a água, retira o vaso e lava bem o prato. Depois, antes de recolocá-lo no lugar, enche de areia para evitar que a água da rega se acumule.
– Nossa bebê, temos que dar uma boa olhada no quintal e ver se tem mais… – diz a mãe preocupada.
Mas ao procurar a filha, não a encontra mais.
Sem perder tempo a mulher começa a vasculhar cada canto para certificar-se se não há mais criadores do mosquito da Dengue.
Quase meia hora depois, Lorena aparece coberta dos pés à cabeça e cheirando forte. Só os olhinhos estão de fora.
– Minha nossa, o que é isso menina?
– Estou me protegendo do mosquito! Passei dois tubos de repelente!
– Não! Isso é exagero! Muito produto assim pode te dar alergia!
A menina então arregala os olhos e dá para perceber a cara de desespero dela, mesmo toda coberta.
E talvez por estar sugestionada, começa a se coçar freneticamente e sai gritando novamente, direto para o banheiro.
Esfrega, esfrega até não sentir mais o cheiro do repelente.
– Olha como ficou sua pele, toda vermelha de tanto esfregar – reclama a mãe.
Lorena não está nem aí. Ela está preocupada em não deixar o mosquito da Dengue picá-la.
– Você é muito exagerada, menina!
– Eu é que não quero pegar Dengue, nem a tal da Zika e da Chikungunya! – justifica enquanto vai se trocando e cobrindo todo o corpo com roupas novamente.
A mãe nem tem tempo de falar nada, pois a filha diz que vai pedir para que os vizinhos limpem seus quintais e sai.
– Dona Maria! – grita a menina, pendurada no portão da vizinha.
A janela se abre e uma mulher olha desconfiada para fora.
– Quem é você? – grita.
– Sou eu, a Lorena! Eu estou me protegendo do mosquito da Dengue – diz, emendando uma frase na outra:
– Eu vim avisar que já tem mosquito colocando ovos aqui na nossa região. A senhora precisa olhar o seu quintal e acabar com toda água parada, está certo?
Não querendo contrariar a menina, a senhora diz que sim e fecha a janela.
Lorena então salta para a calçada e vai passando de porta em porta, até que todos sejam avisados e orientados.
De volta para casa toda suada, mas feliz ela resmunga:
– Amanhã eu passo de novo, relembrando todo mundo.
Amiguinhos, as doenças que o mosquito da Dengue pode nos passar são muito graves! Vamos então, todos juntos, combater os focos do mosquito, não deixando água parada, ok?

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